domingo, 9 de março de 2008

Evolução!








Australopithecus anamensis : Viveu no leste da África. Já era bípede, possuía um crânio muito pequeno e o esmalte de seus dentes era grosso, semelhante aos pongídeos atuais (orangotangos, gorilas e chimpanzés);






Australopithecus afarensis : Viveu no leste da África. Era bípede por hábito, pois ele vivia sobre as árvores. Possuía um crânio de cerca de 420cm³. Possuía também caninos grandes (gerando um espaço para abrigá-los entres os dentes de baixo); metade dos dentes eram incisivos e metade eram molares. Os indivíduos dessa espécie tinham baixa estatura, com braços maiores do que as pernas. O famoso fóssil "Lucy" pertence a essa espécie, que tem como característica também um grande dimorfismo sexual;








Australopithecus aethiopicus : Viveu no leste da África. Os indivíduos dessa espécie eram altos, com uma face larga, palato grande, ossos zigomáticos grandes (maçã do rosto), uma grande área molar e caninos e incisivos pequenos;






Australopithecus boisei : Viveu no leste da África. Tinha uma face grande, uma área molar grande, caninos pequenos (menores do que a espécie anterior). O crânio tinha cerca de 510-530cm³, e apresentava uma crista sagital (osso saliente no topo da cabeça, para melhor inserção dos músculos mastigatórios);







Australopithecus robustus : Viveu no sul da África. Tinha a face grande, com molares e pré-molares grandes (embora fossem menores em comparação com o A. aethiopicus e com o A. boisei). Possuía uma mandíbula muito forte e um crânio que apresentava uma crista sagital para aumentar a força dos músculos da mandíbula;





Australopithecus africanus : Viveu no sul da África. Pertence à linhagem "gracile" dos australopitecinos. Possuía incisivos maiores e área molar menor que os da linhagem robusta (A. aethiopicus, A. boisei e A. robustus);








Homo habilis : Viveu no leste da África. Tinha uma área molar bem menor do que a linhagem robusta dos australopitecinos, mas em compensação o crânio era maior, com cerca de 750cm³;




Homo rudolphensis : Há indícios de que essa espécie tenha surgido na África e migrado para a Ásia. Tinha uma capacidade craniana maior do que H. habilis, mas tinha uma dentição robusta (área molar maior do que os incisivos);








Homo erectus : Surgiu na Ásia e migrou para a África. Possuía um crânio baixo, com uma angulosidade no occipital, um torus supraorbital horizontal, uma constrição occipital, e não possuía queixo. Tinha a testa baixa e quilha no topo do crânio (cuja capacidade era cerca de 1000cm³). Tinha a altura dos homens de hoje, ossos espessos, e uma dentição posterior menor do que os australopitecinos;





Homo ergaster : Viveu na África. Possuía um crânio arredondado (capacidade de 1067cm³), angulosidade pequena, torus supraorbital curvo e mais suave. Era maior que o H. erectus;





Homo heidelbergensis : Também chamado de Homo sapiens arcaico. Viveu na África, na Ásia e na Europa. As características dessa espécie variam de acordo com o continente. Na África o H. heidelbergensis tinha um torus supraorbital massivo, um torus occipital menos angulado e crânio baixo, cujos ossos eram finos e cuja capacidade era aproximadamente de 1200cm³. Na Europa o H. heidelbergensis tinha um torus supraorbital e occipital bem pronunciados, o crânio era baixo (com uma base larga), cujos ossos eram grossos, tinha também testa baixa, mandíbula robusta e dentes grandes. Mais tarde houve um aumento da capacidade craniana e uma diminuição no tamanho dos dentes. Na Ásia (China) a capacidade craniana dessa espécie era de cerca de 1120cm³;





Homo neanderthalensis : Viveu somente na Europa e no Oriente Médio. O único sítio fora dessa região é no Usbequistão (Ásia). Possuía um torus supraorbital curvo (mas não interrompido), uma tuberosidade da crista mastoidea (exclusiva), um torus occipital pequeno, com depressão supra-iníaca por cima. O crânio era baixo, contudo ele era enorme (por alongamento e expansão lateral) possuindo uma capacidade de cerca de 1520cm³ (maior que o do homem atual, mostrando que a inteligência não tem relação com o tamanho do crânio). Sua face era projetada para frente em relação ao neurocrânio (prognatismo), e seu nariz era enorme. Não possuía queixo, e os dentes da mandíbula iam para frente para encaixar no maxilar superior (fazendo com haja um espaço retromolar atrás do 3o molar). Os incisivos eram largos, com raiz larga (taurodontismo);




Homo sapiens : Há duas hipóteses de onde essa espécie teria surgido, a hipótese da monogênese africana e a hipótese multirregional. A primeira sugere que H. sapiens teria surgido unicamente na África, depois espalhou-se e substituiu as outras espécies de hominídeos viventes (sem hibridização). A grande maioria (99,9%) dos pesquisadores aceitam esta teoria. A segunda hipótese (praticamente enterrada) sugere que H. sapiens teria surgido em vários lugares ao mesmo tempo, a partir de espécies arcaicas. Mas para esses pesquisadores, todas as espécies após H. erectus seriam subespécies de H. sapiens. Crânio alto e curto (capacidade de 1400 cm³), presença de queixo, ausência de prognatismo e substituição do torus supraorbital pela arcada superciliar são características desta espécie

Evoluçao, tabela!